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quinta-feira, 30 de julho de 2009

E se fosse o Lula?

Esses dias li uma matéria sobre um caso de racismo entre vizinhos numa cidade norte-americana. Uma mulher desconfia que a casa do vizinho está sendo assaltada,liga para a polícia, que prontamente vai ao local conferir o que está se passando. Chegando na casa do suposto assalto, os policiais descobrem que o possível assaltante (diga-se de passagem, negro) era nada mais que o dono da casa, um renomado professor da Harvard University. Ler a matéria na íntegra aqui.

Mas o que quero tratar aqui é sobre outra coisa.
O presidente Obama acabou entrando na história, criticando, inicialmente, os policiais para depois voltar atrás e marcar uma cervejada com os envolvidos (menos a mulher que ligou para a polícia) e tentar amenizar o caso.
Segue a foto do grande encontro.

Minha questão é a seguinte: 
Eu, particurlamente, acho esse caso muito interessante e a atitude de Obama bem legal. Despretenciosamente carismática e diplomática. 
No entanto, imagino isso acontecendo aqui no Brasil. Algum nordestino sendo acusado de alguma coisa injustamente, para depois se descobrir que ele não era o que se pensava e além de tudo era um renomado "alguma coisa". Lula, constrangido com a situação e comovido por ser conterrâneo do acusado, critica os acusadores, mas depois para não dar pano pra manga, convida os envolvidos para uma partidinha de futebol, uma cervejada ou mesmo para tomar umas pinguas vindas de minas. Como seria a abordagem midiática à respeito?
Segue uma pequena dose aqui.

Um comentário:

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

Choca o policial JAMAIS ter pedido desculpas.

Choca o Obama ter sido criticado por criticar o comportamento do policial como se esse comportamente não fosse criticável.

Choca o Obama ter sido criticado por sua postura elegante, democrática e diplomática diante dos fatos, após as críticas que recebeu por criticar o policial.

Fiquei boba; so não fiquei mais, porque "o que é humano (e estúpido) já não me causa mais tanto espanto"...
Bjs!